domingo, 25 de setembro de 2011

A cidade do elixir da vida

Enfim, fui com fé e pude

Beber e saciar minha sede

Viver e sanar a vontade

Comer e fartar de felicidade


Assistir a sombra junto a minha

Flutuar com cordas e medo

E depois entender que o próximo

Por mais próximo ainda guarda segredo


Agua abaixo e rio acima,

Quem caminha sobre lago é só pato,

Fato que é ato milagroso

Pois a pena é sebosa e o bicho é garboso


Pisar no chão sem querer,

Sentir tudo de outra forma,

E saber que tudo tem

Um jeito novo pra sentir.


Fred Fonseca (Alfredo P.)

sábado, 29 de janeiro de 2011

Aos meus Eus, para nunca mais...

Olá meus caros! Há muito tento um dialogo com vocês, sempre em vão. Nunca me ouvem e nem olham, é triste. Com tantos aqui dentro ainda me sinto tão só. Mas hoje será diferente, ouviram! E não adianta me olharem agora, já tomei as decisões. Vocês embora! Isso mesmo, EMBORA! Cansei de pedir desculpas pelo que fiz, que não quis fazer e que possivelmente faria.

Quando fraco. Vocês se aproveitam e se expressam em cima das coisas que mais prezo. Cadê você, seu Vehuel de merda, quando eu mais preciso de você? E porque Shiva não assume quando realmente é necessário? Sinto vergonha, principalmente de vocês dois. Tanto poder pra pouco saber. Quero meu controle de volta, quero ser pleno e livre de todos vocês que aqui habitam.

Talvez seja culpa da minha crença, afinal é necessário ter fé pra ter força, num é? Pois bem, terei fé de agora em diante apenas em mim. Vocês já tiveram sua chance! Aos que ficarão peço respeito e confiança. E aos dois que vão peço que morram, desapareçam dessa dimensão. Espero que vocês se fodam, Shiva e Vehuel, e nasça um filho, de preferência morto, pra eu não ter com o que me preocupar por aqui!

É isso! Sumam!

Alfredo Braga da Cunha Junior

29/01/11 11:45


terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Àqueles que indagam!

Estive suspenso no ar...
Num doce e perfumado ar!
Ar esse que respirei e me fez criar essa espaço de desabafo que também serve de cova para meus demónios. Presuma leitor que eu não tenho o que desabafar e nem demónios mortos. Meu inferno ta controlado, a luz vai bem obrigado, o velho voltou, o trampo na mesma, as reuniões ainda na esperança, a casa tem andado mais limpa, ainda estou desorganizado com meu tempo e acho que a vida começa depois de Fevereiro mesmo. Mesmo assim insisto em agitar essa sobre vida que poucos saboreiam, afinal, férias são pra aqueles que não aguentam o que fazem. Sim! Eu amo meu trabalho. Ele me diverte, satisfaz, me completa e contempla com coisas que nem esperava. Talvez o amor seja recíproco, pois é desse trabalho que vivo!
Bom, por falar em amor recíproco, olhos curiosos, vamos colocar a culpa nele por eu estar afastado. Mas sem ser medíocres, a culpa também é minha. Sendo assim...

Desculpe-me

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

João Montanaro!





O cara ja foi cartunista da MAD, minha recente descoberta...
Proporciona boas gargalhadas, tirinhas são sempre bom...
http://porjoao.blogspot.com/
Acessem!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A Partida

Hoje se vai, não se sabe se voltará. Prefiro pensar que não, a possibilidade do sim nos faz criar expectativas e expectativas nos faz ansiosos e ansiedade nos faz inconsequentes e inconsequência nos faz impulsivos e impulsos nos tiram a razão e irracionalidade é um perigo ja que nesse estágio podemos cometer atrocidades primitivas...
Hoje voltará, não se sabe se vai. Prefiro pensar que sim, a possibilidade do não me preocupa e preocupação nos faz inquietos e inquietação nos deixa dispersos e dispersão nos faz improdutivos e não produzir nos faz inúteis e inutilidade é o fim e o fim é a indesejada chegada de todos nos...
Vou me cuidar pra que nada prejudique meus anseios, entender o que a vida de mim quiser levar e duvidar do que ela venha me oferecer. Não com dúvidas negativas, mas com receio de que o chegou possa estar próximo da validade e antes que estrague vá embora, afinal de contas somos todos perecíveis. Quer queira, quer não.
A mim so restará sempre a saudade, coisa fácil de lhe dar quando se entende que...
A saudade é um encantamento de um invisível tão próximo.

Fred Alfredo Braga da Cunha Fonseca Junior 24 de Novembro de 2009 10:45
(Sim nos conseguimos coexistir)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Para a pausa de Milene

O corpo dinâmico não foge da lente que pausa, sem querer, o movimento. Por mais rápido que seja, a lente trava e revela o movimento da luz, a nuance do gesto e tudo que compõem a cena. Mas a lente de tão imensa se vê pequena quando não capta sequer um sentimento, a lente sofre pois ela vê e não entende o que é um momento!

Fred Fonseca - 18 de Novembro de 2009

Aos passos de Natália Possas

Nada é tão previsível quanto a vontade de escrever e tão imprevisível quanto o hábito de reler as velhos escritos. É nessa aventura de releituras que mistura nossos próprios mundos, o de hoje com o de ontem, e vemos que nos perdemos pensando se nos transformamos demais!
Daí vem a "reviravolta boa" que nos organiza, direciona e relaxa. E descobrimos que o velho microfone foi deixado por nos mesmos no canto do vago palco, que agora limparemos pra bradar no volume 10 todos nossos anseios escritos!

Mãos a obra!

Alfredo Braga - 18 de Novembro de 2009